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Foto do escritorChristiane Wolf Suzuki

Trabalhar em projetos de pesquisa com parceiros industriais na Alemanha. Relato de Pedro Bamberg

Atualizado: 23 de mai. de 2023


Este é o primeiro post da seção “Vozes da Comunidade – Relatos” na qual membros da Rede Apoena contam sobre suas experiências com aspectos específicos do sistema acadêmico alemão. Hoje convidamos Pedro Bamberg que é pesquisador na RWTH Aachen University. Pedro é engenheiro mecânico, mestre e especialista em inovação tecnológica, união e conformação de materiais. Atua no Instituto de Soldagem e União de Materiais (ISF) da RWTH Aachen University como pesquisador do Departamento de Processos de União com Baixo Aporte Térmico e de Estruturas Leves. E-mail: pedrobamberg[a]outlook.com / bamberg[a]isf.rwth-aachen.de.


Trabalho como pesquisador no Instituto de Soldagem e União de Materiais (ISF) da Universidade RWTH Aachen, propondo e executando tanto projetos com financiamento público quanto para demandas industriais.


Os órgãos de fomento com os quais eu tenho mais experiência são:

Para mim, o maior desafio que enfrentei no meu trabalho com projetos de pesquisa foi a obtenção de notas suficientemente altas para a liberação do financiamento das pesquisas. Atualmente, diversas propostas aceitas não estão recebendo fundos por conta da concorrência entre as propostas submetidas e o tempo de expiração de uma proposta aceita. Uma proposta de pesquisa é aceita quando é qualificada pelos Gutachter (avaliadores) como atendendo aos requisitos impostos (relevância econômico-científica, aplicabilidade, planejamento experimental etc.) através de notas. A partir daí, as propostas são ranqueadas, de modo que os financiamentos vão sendo liberados em série, de acordo com as maiores notas. No entanto, uma proposta aceita pode permanecer por apenas 18 meses. Após isso, caso o financiamento ainda não tenha sido liberado, a proposta precisa ser submetida novamente ou cancelada.


Minhas dicas para outros membros que gostariam de trabalhar com projetos de pesquisa na minha área são de começar o quanto antes, levar discussões para os parceiros industriais (principalmente as pequenas e médias empresas – KMU), identificar demandas, elaborar propostas de inovação voltadas às demandas identificadas (enfatizar/ressaltar/justificar a importância econômico-científica dos projetos propostos), gerar resultados preliminares relevantes e robustos e fazer publicações relacionadas ao tema.


Quer se conectar com pesquisadores brasileiros como o Pedro? Participe de nosso Cafezinho virtual e jogue na roda suas experiências, desabafos e dúvidas! Nos encontramos digitalmente sempre na primeira quinta-feira do mês, no fim da tarde, para um bate-papo informal. Cadastre-se aqui como membro e receba os dados de acesso.

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